A MULHER QUE QUERIA SER MICHELINY VERUNSCHK, romance de Wilson Freire, chega ao teatro em novo espetáculo da Cia Stravaganza, com atuação de Sandra Possani e direção de Adriane Mottola. "Micheliny" traz ares marítimos de uma mulher que, desde pequena, só conhece a dor. Adolescente, foi apresentada ao sexo de jeito forçado. Crescida, quis ser escritora. Achava que as pessoas aprendiam a ler olhando as letras, as palavras dos livros e elas pulavam para dentro dos olhos e saíam pela boca - ela diz, deixando escapar a ingenuidade de uma garota educada num ambiente masculino, em zona portuária. Ela sai pouco de seu aquário, seu contato com o mundo são os homens que passam por sua vida mas logo se vão, em seus navios. A personagem é um “porto sem cais” , vê a vida passar e sumir no mar, em constante imobilidade, mas sua imaginação é gigante: gosta de garatujar letras, cascavilhar ideias, chafurdar frases à procura da inspiração para contar a sua própria história. Mas como, sem um nome à altura dessa enorme tarefa, um pseudônimo de escritora?
Atriz
SANDRA POSSANI
Diretora
ADRIANE MOTTOLA
Texto
WILSON FREIRE
Dramaturgistas
FERNANDO KIKE BARBOSA / ADRIANE MOTTOLA / ANGELA SPIAZZI / SANDRA POSSANI
Diretora de Movimento e Assistente de Direção ANGELA SPIAZZI
Cenografia RODRIGO SHALAKO
Figurino LIANE VENTURELLA
Iluminação e Videografia RICARDO VIVIAN
Cena Sonora ÁLVARO ROSACOSTA
Música EL TIEMPO TEJE HISTORIAS (Álvaro RosaCosta) / Arranjo, violões e charango: Beto Chedid / Voz: Simone Rasslan / Edição e percussão: Álvaro RosaCosta
Maquiagem MIRIÃ POSSANI
Designer Identidade Visual PINGO ALABARCE
Assessor de Imprensa LAURO RAMALHO
Redes Sociais DUDA CARDOSO
Fotos VILMAR CARVALHO
Projeto AMORA PRODUÇÕES CULTURAIS / ADRIANE MOTTOLA / SANDRA POSSANI
Produção DUDA CARDOSO
Realização CIA STRAVAGANZA
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31/12/1969
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Duração65 min