Para conseguir entender o porquê as pessoas hoje em dia não querem falar de política, um jovem artista questiona a história da democracia no Brasil e seus problemas estruturais como os inúmeros golpes de estado que o país tem em seu histórico. De maneira performática, ele interpreta ativistas que marcaram a resistência, trazendo relatos e estatísticas que não são atuais mas que tendem a se repetir. A história é como uma roda que gira, avançando e retrocedendo em ciclos intermináveis, mas aprendemos ou repetimos os erros?
O espetáculo NósEntreNós | Ato-Manifesto Censurados propõe o importante resgate histórico para um dos períodos mais desumanos da memória brasileira: a Ditadura Militar de 1964. A obra desenvolve uma releitura de histórias reais de inúmeros ativistas brasileiros que tiveram suas vidas interrompidas durante o período de repressão do Golpe. A narrativa acontece nos anos de Terror de Estado (1969-1978), período em que os direitos civis foram suspensos, o parlamento fechado e os opositores do governo torturados até a morte. Contudo, a narrativa tem como base os principais golpes que o Brasil tem em seu histórico desde a democratização em 1889. Ao longo da obra, o artista conduz a história com relatos e informações que ilustram as fragilidades da democracia brasileira, pontuando sobre os principais avanços e retrocessos. O artista - insatisfeito com a frequência com que a história se repete, evoca os personagens Caetano Veloso, Carlos Marighella, Vera Sílvia Magalhães e Dilma Rousseff, que foram presos e/ou torturados durante a Ditadura Militar no Brasil. Em diferentes histórias dos personagens, o espetáculo traz à cena momentos de repressão e censura que eram presentes constantemente no cotidiano dos brasileiros.
Para obter mais informações sobre o espetáculo, acesse https://drive.google.com/drive/folders/1NA0OY25mP9nZZ99g7SKo5URjJ3lzNNFq?usp=sharing.
Dramaturgia: Gabriel Gonçalves e Jean Carlo Pires
Pesquisa Cênica e Interpretação: Gabriel Gonçalves
Direção Artística: Janete Costa
Assistente de Direção: Jean Carlo Pires
Trilha Sonora: Grupo Skatá
Figurino: Rosângela Leifheit
Cenografia: Gabriel Gonçalves
Maquiagem Artística: Nicole Leifheit
Operação de Som: Manu Goulart
Criação e Operação de Iluminação: Virgínia Cigolino
Projeção de Imagens: Jean Carlo Pires
Fotografias: Adriana Marchiori
Comunicação: Rolezinho Cultural no RS e Nó Cultural
Assistência de Produção: Janete Costa
Produção Executiva: Jean Carlo Pires
Direção de Produção: Gabriel Gonçalves
Realização: Grupo Skatá
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31/12/1969
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Duração50 min