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Éden Cieglinsky

Remontando um clássico mito grego, a peça se passa na prisão da cidade de Corinto, onde Medéia (Brenda Castro) aguarda a ordem do Rei Creonte para ser enviada ao exílio.

Durante os minutos de angústia e delírio, a atriz conta, através de um monólogo, a história de sua decadência que vai desde a posição de Princesa, ate seu reencontro com sua essência bárbara e feiticeira.

Ela relembra a trilha de sangue de seus conterrâneos que construiu em nome de seu amado, dizimando seu povo e esquartejando membros de sua própria família.

Em meio a tanto terror, a protagonista lamenta a distância que a colocaram de seus dois filhos, e remói a dor de se sentir usada e abandonada por seu, até então amado, Jasão, que a troca pela filha de Creonte, Glauce, uma mulher mais jovem e virgem.

A obra evidencia o papel político e fundamental da mulher, que com tantos questionamentos e atitudes determina o futuro de Cólquida, sua pátria, de seu amado e de seus filhos, deixando ainda uma grande dúvida:

Quanto vale o amor?

Portifólio: 

https://drive.google.com/drive/folders/1jK9EDa8iBhL2UQCKoAstItIonumUYPZm?usp=sharing