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1. Os atores estão no palco. Sempre me pergunto se sabem que entrei no teatro. Eles me olharam. Acho.
2. Gosto da melancolia da iluminação azul. Mas quando não é ilustrativa.
3. Tenho dúvidas sobre o uso do narrador em off, apesar de gostar muito da presença de uma voz que não está em cena.
4. O poético e o simbólico precisam sempre ser lentos? 5. Há dois sacos com água nas mãos da atriz. Um vaza, outro não. E tudo pode sugerir um signo.
6. É complicado quando a caricatura da voz se faz pelo recurso do grito.
7. A natureza simbólica de Medéia não se manifesta no palco preenchido apenas pelo corpo da atriz.
8. O trágico grita. Ou é gritado.
9. A luz, às vezes é só cenário, às vezes é só ambiente. E agora?
10. É divertido ver o público fingir que não está incomodado com o peixe. Riem e não respiram.
11. A cena com o peixe é bem naturalista. Então, por que a cena de sexo tem que virar caricatura e não pode ser naturalista também?
12. Eles nadam. A música muda. Duas pessoas pegam seus celulares na plateia. Não é culpa da cena.
13. Um celular toca. Também não é culpa da cena.
14. É melhor quando o personagem Jasão não é super construído, mas apenas existe em cena.
15. Medéia e água me lembram a encenação de Medéia de Dimitris Papaioannou.
16. Tirar o vestido e sair lento pelo fundo do palco lembram a outra encenação de Dimitris, desta vez uma sobre Pina Bausch. Mas Pina não está.
17. Existe um exagero controlado em Medéia, e a atriz, às vezes, se lembra e força o exagero.
18. Talvez seja a falta de dissonância que me frustre.
19. A ordem da cena impede de vivenciar a linguagem de Heiner Müller. Mesmo quando a desordem é controladamente organizada.
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